muro de arrimo ancorada em rocha




Muros de Arrimo em Concreto ou Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de "L" que resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço, que se apóia sobre a base do "L", para manter-se em equilíbrio.

Em geral, são construídos em concreto armado, tornando-se anti-econômicos para alturas acima de 5 a 7m. A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. A face trabalha à flexão e se necessário pode empregar vigas de enrijecimento, no caso alturas maiores.

Para muros com alturas superiores a cerca de 5 m, é conveniente a utilização de contrafortes (ou nervuras), para aumentar a estabilidade contra o tombamento. Tratando-se de laje de base interna, ou seja, sob o retroaterro, os contrafortes devem ser adequadamente armados para resistir a esforços de tração. No caso de laje externa ao retroaterro, os contrafortes trabalham à compressão. Esta configuração é menos usual, pois acarreta perda de espaço útil a jusante da estrutura de contenção. Os contrafortes são em geral espaçados de cerca de 70% da altura do muro.

Muros de flexão podem também ser ancorados na base com tirantes ou chumbadores (rocha) para melhorar sua condição de estabilidade. Esta solução de projeto pode ser aplicada quando na fundação do muro ocorre material competente (rocha sã ou alterada) e quando há limitação de espaço disponível para que a base do muro apresente as dimensões necessárias para a estabilidade.







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TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS

 
1. Injecções
1.1. I
NTRODUÇÃO
Este método de tratamento de solos consiste na introdução no terreno de material
a pressão e caudal controlados, com o intuito de melhorar as características
resistentes e compacidade, bem como reduzir a deformabilidade e
permeabilidade do solo tratado.
O material de injecção deve ser introduzido a pressão controlada por razões
económicas e para não alterar as zonas tratadas ou provocar efeitos indesejados,
devendo manter as propriedades plásticas durante a aplicação.
Um aspecto revestido de especial importância é a realização de sondagens de
reconhecimento da zona a tratar. É intuitivo que o preenchimento de ocos ou
cavidades existentes no subsolo permite a sua estabilização, se bem que a
dimensão dos mesmos e sua eventual continuidade podem inviabilizar este tipo de
tratamento. Assim, no essencial, as referidas injecções são aplicadas com o intuito
de compactar e impermeabilizar as rochas fracturadas e os solos porosos.
1.2. C
AMPO DE APLICAÇÃO
Esta técnica de melhoramento de solos é, sobretudo, aplicada nas seguintes
situações genéricas:
Obras Hidráulicas
Obras Subterrâneas
Nomeadamente, podem ser enumeradas as seguintes aplicações específicas:
Renivelamento de Edifícios (injecção por fracturação hidráulica)
Melhorar as condições de apoio das fundações existentes
Cortar afluências de água por camadas permeáveis
Criar maciços consolidados sob um edifício para transmissão de novas cargas,
logo, melhorando o seu comportamento em serviço
criando autênticas lajes cimentadas
Solidarizar fundações antigas, melhorando a área de repartição de cargas e
evitar deslocamentos horizontais em escavações próximas
Os tipos de solo alvo para este tipo de técnica são:
Construir barreiras ou elementos rígidos em torno de construções por forma a
Solos rochosos fracturados
Solos porosos
1.3. V
ANTAGENS, DESVANTAGENS E LIMITAÇÕES
As duas principais vantagens que constituem a força do método relativamente às
técnicas concorrentes são:
Campo alargado de aplicação
Por outro lado, os pontos negativos a apontar decorrentes do uso da técnica são os
seguintes:
Técnica largamente difundida
calibração dos equipamentos usados durante e após conclusão dos trabalhos,
conforme se descreverá adiante
Controlo de qualidade exigente e forte componente de ensaios dos materiais e
permeabilidade elevada
Consumos consideráveis de material em zonas com acidentes geológicos ou de
Técnica dificilmente controlada
Danos irreversíveis em infra-estruturas ou construções próximas
Estabilidade a longo prazo duvidosa
Contaminação de solos e água
ser corrigidas:
Existem ainda algumas anomalias muito prováveis de acontecer, que deverão
Ressurgências à superfície do terreno. Se, no decurso das injecções, se verificar o
aparecimento de fugas ou de ressurgências de calda nas vizinhanças do furo,
Neste caso, é necessário procurar uma explicação para o acontecimento que
pode estar relacionado com um acidente geológico importante não detectado
ou com a presença de zonas permeáveis de grandes dimensões.
Forte absorção de calda espessa sem que a pressão mostre tendência a subir.
1.4. E
QUIPAMENTOS E MATERIAIS
1.4.1. Materiais
1.4.1.1. Calda de Cimento
O êxito de uma injecção é dependente das propriedades do material de injecção.
A composição de materiais envolvida no processo é a sobejamente conhecida
calda de injecção, que pode ser classificada quanto ao tipo de materiais usados
na sua composição nas seguintes categorias principais:
homogéneas, salvo quando se mantêm em agitação;
Suspensões Instáveis: são, em geral, misturas de cimento com a água, não
combinação de cimento e argila ou de bentonite e, eventualmente, aditivos;
não apresentam decantação apreciável durante as operações de injecção;
Suspensões Estáveis: caldas obtidas a partir de uma mistura em água de uma
As caldas mais correntemente empregues nas injecções são à base de cimento.
Poderão ser apenas caldas de água e cimento ou água, cimento e outros produtos
como a bentonite e a argila que melhoram a sua estabilidade ou inertes, como por
exemplo, a areia que funciona como elemento de carga.
Líquidas: constituídas por produtos químicos, resinas, hidrocarbonetos, etc..
A justificação para que calda de cimento e água seja bastante usada consiste noRefira-se ainda que as injecções de cimento são apropriadas para
podem ser agrupadas em dois grupos básicos:
tamanho das partículas da calda e dos poros ou fracturas a injectar
Caldas de Partículas ou Suspensões: penetrabilidade depende da relação do
duração da injecção
Caldas sem Partículas ou Soluções: penetrabilidade depende da viscosidade e
1.4.2. Equipamento
O equipamento a utilizar está directamente relacionado com o tipo de calda a
injectar. Neste sub capítulo, são apresentados os equipamentos utilizados nas
injecções com calda de cimento, por serem estes os mais utilizados, ainda que com
os inconvenientes descritos anteriormente.
1.4.2.1. Equipamento de furação
O equipamento para a furação poderá ser o mesmo que é utilizado para a furação
das ancoragens
vocacionados para realizar a furação à percussão, por rotação ou combinando as
duas.
. Os equipamentos de furação podem estar
 
Este equipamento está habilitado a deslocar-se e instalar-se sobre superfícies
1.4.2.2. Central de fabrico de calda de injecção
As caldas deverão ser preparadas numa central de injecção 
estar equipada com todo o material necessário à preparação e conservação das
caldas. Os doseadores volumétricos ou ponderadores deverão permitir a realização
das misturas previstas com a precisão desejável.
que deverá
altamente irregulares e íngremes, para executar os furos de injecção em qualquer
ponto.
seu alto rendimento e baixo custo, comparativamente com as restantes soluções.
No entanto, tem o principal inconveniente de ser uma suspensão instável (ver
classificação supra).
A estabilidade de uma suspensão é muito importante e a sua ausência provocará a
decantação, e consequentemente uma injecção incompleta e falhas no
equipamento (por exemplo, a obturação dos tubos). Por esta razão, é aconselhável
o uso de caldas com base de cimento e outras componentes e/ou aditivos
aplicações em solos com materiais granulares grossos (cascalhos arenosos, areias
grossas, etc.). Para o caso de areias finas ou argilas. Deve-se recorrer à
impregnação química com gel de sílica ou resinas. Em geral, os limos e argilas não
admitem este tipo de tratamento salvo com algumas resinas de elevado custo e
resultados duvidosos.
Uma vez seleccionado o tipo de produto a injectar, deve-se especificar o tempo de
consolidação ou cura e a resistência final.
Segundo o comportamento reológico das caldas utilizadas nas injecções, estas
deverão ser tapadas as saídas por meio de argamassa de presa rápida ou de
cunhas de madeira, enquanto a pressão de injecção for baixa e a calda
injectada espessa. Caso não se consiga colmatar a fuga, parar-se-á a injecção
evitando o refluxo da calda para o interior do furo

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REFORÇO SÍSMICO DE PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA

Como é do conhecimento geral, a alvenaria de pedra argamassada, embora tenha bom comportamento à compressão, não possui resistência à flexão ou ao esforço transverso.
De acordo com os Censos 2001, existem em Portugal (Continente e Ilhas) 1.824.3821 edifícios em alvenaria de pedra argamassada que representam cerca de 58% do edificado total, estando a sua grande maioria em mau estado de conservação.
Assim sendo, tendo em conta os factores acima referidos e, principalmente, a segurança dos seus ocupantes e da população em geral, importa estudar soluções que contribuam para a segurança e bem estar de todos nós.
Uma dessas soluções passa por reforçar estruturalmente esse tipo de edifícios que tanto preocupa (e com razão) os técnicos portugueses.
Se a tudo isto acrescentarmos que Portugal se encontra numa zona com actividade sísmica elevada, tanto em termos de periodicidade, como em termos de intensidade, torna-se então imperativo que o reforço estrutural inclua obrigatoriamente reforço sísmico.

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casa geminada

 terraplenagem
 concretagem da laje
casa geminada 6 unidades, sobradada

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